A literacia científica dos cidadãos é uma preocupação das atuais sociedades, pressupondo-se a necessidade de dominar o conhecimento científico e tecnológico para poder pensar, compreender, analisar e comunicar eficientemente. Ciência, língua, tecnologia e cidadania são, assim, indissociáveis, tornando-se importante preparar as crianças e os jovens para a literacia científica, oferecendo-lhes a possibilidade de explorar o mundo que os cerca e de alimentar a sua curiosidade natural.
Neste sentido, as professoras Elisabete Moreira e Teresa Silva, organizaram e realizaram, em conjunto com os seus alunos de nível A1 (1.º e 2.º anos de escolaridade) e B1 (7.º ano de escolaridade) respetivamente, a Semana da Ciência em Nyon.
Juntaram-se, assim, duas turmas de anos de escolaridade e professoras diferentes que se uniram num propósito comum: desenvolver a literacia científica e a língua portuguesa no âmbito das ciências experimentais.
As atividades foram cuidadosamente preparadas. Os alunos mais velhos formaram grupos, cada um responsável por uma atividade experimental diferente. A sala de aula foi reorganizada de forma a criar “estações experimentais” por onde os alunos mais novos foram circulando e participando em cada uma das seguintes atividades: vulcão efusivo; "A escrita pode ser invisível?"; "Será possível encher um balão sem soprar?"; "O ar tem peso?"; "É possível fazer uma rolha saltar de uma garrafa?"; "Flutua ou não flutua?"; "Como varia o ar da caixa torácica?"
Ao longo desta viagem experimental, os alunos fizeram previsões, colocaram hipóteses, tiraram conclusões, compreenderam determinados fenómenos e ampliaram o seu conhecimento lexical no âmbito das ciências. De salientar que fizeram tudo isto com alguma surpresa, mas com bastante empenho e entusiasmo.
Em suma, poderá afirmar-se que os objetivos foram amplamente alcançados. Será, certamente, uma atividade a repetir no próximo ano letivo.
As professoras, Elisabete Moreira e Teresa Nobre da Silva